terça-feira, 19 de agosto de 2014

A carta de despedida

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Agora que é a nossa despedida, não tenho medo de to admitir: apaixonei-me por ti. E eu sei que o sentimento não é recíproco, tenho completamente noção disso, sempre tive, mas como uma idiota apaixonada vou ter esperança até ao último segundo que partilharmos antes de eu partir para Lisboa. Provavelmente no final desta carta vais-me abraçar em vez de me beijares, e acontecerá o inevitável: seremos apenas amigos. E embora me custe, não tens que te sentir culpado de nada. Gostava que namorasses comigo, mas Deus sabe o quão eu estou feliz por estes 3 meses terem acontecido.
(...)
Amo-te é um palavra demasiado forte, que eu não tenho a certeza se se aplica a este turbilhão de sentimentos que eu sinto, mas eu acho que sim. Se me tivesses dito que me davas uma oportunidade na altura das candidaturas, teria vindo estudar para mais perto.
Um "adoro-te" é tudo o que vais ter no futuro, pois tratar-te-ei apenas como amigo daqui para a frente, tal como desejas, mas quero que saibas que da minha parte és muito mais que isso.
Vai, sê feliz! Estarei sempre disponível para te ouvir, mesmo que não falemos durante meses. És uma pessoa que irei sempre recordar com um grande carinho.

Com amor,
 Izzie 

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