sábado, 20 de setembro de 2014

É a Hora!


Ao fim de 7 meses de medo e preocupação, finalmente enchi os pulmões de ar e escrevi um "olá :) tudo bem?". Nunca lhe desejei mal, mas até hoje ignorava a  verdadeira razão pela qual nos tínhamos afastado um do outro.
Gostei de falar com ele. Começou a namorar e não podia estar mais feliz por ele. Apesar da distância, ajudou-me sempre no que pôde e apenas quando a convivência comigo se tornou tóxica, ele se decidiu afastar. Mas o facto de não me detestar, fez-me sentir aliviada.

Estranharei com certeza ver frequentemente uma pessoa com quem partilhei tanto no passado, mas não passa mesmo disso, passado. Felizmente agora poderei iniciar um presente onde ele será apenas o sorriso nos corredores que despertará em mim um dejá vu. Sensação que me trará lembranças, embora vagas de um passado, de uma outra vida, que não pretendo reviver. Porque eu já não sou a mesma. Ele com certeza, também não. Nesta nova vida seremos estranhos, com quem trocarei um sorriso meigo sentido. Pouco me lembro das nossas conversas e para ser sincera, não as pretendo desenterrar.

Renascerei. Ou talvez nascerei apenas, uma vez que renascer implica viver, e isso nunca aconteceu verdadeiramente.





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